"A saudade que eu sinto do que ainda não vi"
Renato Russo foi mais do que um cantor e compositor, foi um poeta, falava de tristeza e felicidade de uma maneira intensa e intermitente...
Ultimamente venho refletindo sobre a frase que está no título deste post, e chego na conclusão de que isso traduz com muita maestria o que é o medo da morte.
O que é a morte? É a interrupção abrupta da vida ou a vida sem nenhum prazer?
A verdade é que nunca temos o bastante, e tudo o que fazemos e temer este dia em que nosso corpo deixa de funcionar e então subtamente deixamos de viver. Um fato que comprova isto é o sofrimento que nós passamos ao perder alguém que amamos, nos tornamos mais frios a cada perda a tal ponto, que se olharmos para trás depois de alguns anos veremos que não nos reconhecemos mais.
Se a morte é tão natural, tão simples, e tão inevitável assim, por que não a aceitamos? Por que não a encaramos com facilidade? A milhares de anos toda matéria viva chega ao final de sua existência, esta é a lógica das coisas, mas o ser humano não é lógico, é emocional, e este é o nosso dom e também nossa maldição...
Continuarei sentindo falta de tudo que eu ainda não vi, e principalmente de tudo que eu já vi e gostei, e quanto mais pessoas eu enterro, menos humano eu me sinto, espero que ainda hajam vários momentos de felicidade, para todos nós... e que o capitalismo e o materialismo causado por ele sejam amaldiçoados por todos...
P.S.: Feliz 2009!
Renato Russo foi mais do que um cantor e compositor, foi um poeta, falava de tristeza e felicidade de uma maneira intensa e intermitente...
Ultimamente venho refletindo sobre a frase que está no título deste post, e chego na conclusão de que isso traduz com muita maestria o que é o medo da morte.
O que é a morte? É a interrupção abrupta da vida ou a vida sem nenhum prazer?
A verdade é que nunca temos o bastante, e tudo o que fazemos e temer este dia em que nosso corpo deixa de funcionar e então subtamente deixamos de viver. Um fato que comprova isto é o sofrimento que nós passamos ao perder alguém que amamos, nos tornamos mais frios a cada perda a tal ponto, que se olharmos para trás depois de alguns anos veremos que não nos reconhecemos mais.
Se a morte é tão natural, tão simples, e tão inevitável assim, por que não a aceitamos? Por que não a encaramos com facilidade? A milhares de anos toda matéria viva chega ao final de sua existência, esta é a lógica das coisas, mas o ser humano não é lógico, é emocional, e este é o nosso dom e também nossa maldição...
Continuarei sentindo falta de tudo que eu ainda não vi, e principalmente de tudo que eu já vi e gostei, e quanto mais pessoas eu enterro, menos humano eu me sinto, espero que ainda hajam vários momentos de felicidade, para todos nós... e que o capitalismo e o materialismo causado por ele sejam amaldiçoados por todos...
P.S.: Feliz 2009!
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